Em abril deste ano, foi aprovado pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) o projeto PLS 92/2018 que prevê a retirada gradual do plástico da composição de pratos, copos, bandejas e talheres descartáveis. A análise deste projeto segue agora para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Se a medida for aprovada, o plástico deve ser totalmente substituído por materiais biodegradáveis em itens destinados ao acondicionamento de alimentos prontos para o consumo, em um prazo de dez anos.
A pesquisa divulgada este ano pelo departamento de ciência do Reino Unido, mostra que até 2025 os oceanos do planeta podem ter até três vezes mais plástico. Os pedaços maiores podem estrangular animais, já os menores podem ser ingeridos por peixes, que servem de alimento para outros seres e até para nós humanos. Além disso, o material tem um alto número de produtos químicos em sua produção, o que aumenta o desequilíbrio ambiental.
Com dados tão preocupantes, o mercado procura alternativas viáveis ao material, uma delas é o papelcartão. A matéria-prima básica do papelcartão é a celulose, resultante principalmente do beneficiamento da madeira de florestas plantadas e da reciclagem de aparas de papel geradas durante o processo industrial. O Brasil é pioneiro em sustentabilidade e manejo responsável, com toda a produção nacional proveniente de florestas plantadas – que ocupam 7,84 milhões de hectares, o correspondente a 0,9% do território nacional.
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