Que o brasileiro lê pouco não é novidade. Entre 70 países avaliados em ranking pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), o Brasil está na lanterna do índice de leitura, ocupando o 59º lugar. Para entender a crise que o mercado editorial enfrenta no país, é do outro lado do mundo, na China – de volta à berlinda em recente polêmica aberta pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro –, que uma das pernas mais afetadas do setor, a indústria gráfica, encontra explicação. A importação de toneladas de livros impressos na China persiste, sem dar trégua às fábricas de livros em terras tupiniquins.